sábado, 23 de maio de 2009

COMUNIDADES POPULARES: reconhecendo e valorizando diferenças

Centro Educacional Prof. Samuel

APRESENTAÇÃO
As comunidade populares normalmente são apresentadas na grande mídia como favelas ou periferias. O problema aqui não é o termo e sim o estigma e a carga de preconceitos atribuída a esses espaços. Por outro lado, chamar de comunidade popular (e não periferia ou favela) é reconhecer o espaço pelo que ele tem de bom, de valoroso e não pelo o que ele não tem. Isso é uma ação afirmativa: reconhecer o diferente pelo seu valor e não pelos seus defeitos.
A partir do curta “Ilha das Flores” de Jorge Furtado inicia-se o debate sobre as desigualdades sociais, sobre a origem dos espaços populares e da realidade das/os moradoras/es destes locais. Contudo, o impacto de um vídeo desta natureza não substitui a ação em campo.
Levar as/os estudantes a visitarem espaços populares é um desafio que começa no momento da apresentação da atividade. Neste momento, as alunas e alunos externizam o que pensam sobre essas comunidades e podemos trabalhar os preconceitos formados a partir da visão de agentes exteriores como a grande mídia. Desconstruir a idéia de violência e marginalidade como característica predominante dos espaços populares é fundamental para a formação destas/es jovens no reconhecimento das desigualdades sociais enraizadas na sociedade brasileira e também em Aracaju.
Junto a isso, buscamos destacar que apesar da situação social precária, estas comunidades têm um conhecimento e sabedoria riquíssimos. Que cada morador e moradora tem uma trajetória de vida que deve ser valorizada. Reconhecer o modo de vida, os costumes, tradições e valores existentes nestes espaços é um grande avanço na afirmação de que somos todos iguais por sermos diferentes.
Ao aprendermos a identificar e valorizar as diversas identidades aprendemos também a nos inserir nesse caldeirão cultural que é a nossa realidade. Assim teremos melhores instrumentos para desconstruir preconceitos sobre uma realidade diferente. No mais, estaremos nos aproximando de outras realidades. De fato, devemos buscar saber o que nos une e não o que nos separa, pois isto é reconhecer todas/os como parte fundamental do povo brasileiro.

Metodologia: após análise do curta “Ilha das Flores” de Jorge Furtado fazer um trabalho contextualizando o filme e as discussões em sala de aula com as comunidades populares visitadas em Aracaju.

Objetivo Geral: A proposta desta atividade é despertar nas alunas e alunos a compreensão da diversidade social existente na sociedade brasileira que se reflete também na nossa realidade local, no espaço da comunidade escolar do CEPS: conjunto Bugio, Aracaju, Sergipe.
Obejetivos Específicos:
- Fazer com que as alunas e alunos reconheçam a diversidade social, cultural e espacial da cidade em que vivem.
- Fortalecer nas aulas e alunos o pensamento crítico.
- Estimular as alunas e alunos a valorização das diferenças.

Público alvo: alunas e alunos do 9º ano

Comunidades visitadas: cada grupo escolherá uma ou o professor indicará.

Professor Danilo, História.
Ex-bolsistas do Programa Conexões de Saberes: diálogos entre a universidade e as comunidade populares, representante nacional do FEOP – Fórum de Estudantes de Origem Popular
SEMINÁRIO: Racismo e Ações Afirmativas no Ceará


O Seminário Racismo e Ações Afirmativas no Ceará, organizado pelo Eixo de Pesquisa Filosofias da Diferença, Antropologia e Educação, da Linha de Pesquisa Filosofia e Sociologia da Educação (FILOS), do Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira da UFC vê como importante e urgente a retomada da discussão de tema tão pertinente nesse momento em que tramita no Senado o projeto de lei que destina 50% das vagas em escolas técnicas e universidades federais a alunos da rede pública. No texto aprovado na Câmara dos Deputados no dia 20 de novembro do ano passado (2008), 25% das vagas reservadas deverão ser preenchidas por estudantes de
famílias com renda igual ou inferior a 1,5 salário mínimo per capita, e as 25% restantes por auto-declarados negros,
pardos e indígenas.
Tal discussão é particularmente crítica no Ceará, em consequência da negação corrente
da participação do negro na composição étnica do cearense. Mas, para além da necessidade de um repensar da cearensidade, é essencial também do ponto de vista das consequências
da reserva de vagas para o ensino na Universidade Federal do Ceará.

Coordenação:
Profª Bernadete Beserra (FACED – UFC)
Prof. Sylvio Gadelha (FACED – UFC)

Promoção
Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira – UFC
Linha de Pesquisa: Filosofia e Sociologia da Educação – FILOS
Eixo de Pesquisa: Filosofias da Diferença, Antropologia e Educação.

Apoio
Associação dos Docentes da UFC – ADUFC
OAB-CE – Comissão de Comabate à Discriminação Racial e de Defesa das Minorias
Instituto Afirmação de Direitos – Igualdade e Justiça

Data/Local
26 e 27 de maio de 2009
Auditório da ADUFC – Av. da Universidade, nº 2346

Inscrições e Informações:
E-mail:
cearensidadenegritude@hotmail.com
Fone: (85)8783-4529

Programação

26/05 (Terça-feira)
Manhã: 9:30h – 12h
Abertura: Bernadete Beserra, Sylvio Gadelha
Conferência de abertura: Crítica à noção de identidade nas Ciências Sociais.
Prof. Eduardo Diatahy B. de Menezes (Sociologia - UFC)

Tarde: 14:30h
Mesa-Redonda 1: Cearensidade e Negritude
Abertura e Coordenação: Bernadete Beserra (Educação – UFC)
Participantes da mesa:
Eurípedes Antônio Funes (História – UFC)
Ruy Vasconcelos (Sociologia - UFC)
Frank Ribard (História - UFC)
Antônio Vilamarque de Sousa (Prefeitura Municipal de Fortaleza)

27/05 (quarta-feira)
Manhã: 9h
Mesa-redonda 1: Minorias, política e ações afirmativas.
Abertura e Coordenação: Sylvio Gadelha (Educação – UFC)
Isabelle Braz Peixoto da Silva (Sociologia – UFC)
Maria Auxiliadora de Paula Holanda (Educação – UFC)
José Hilário Ferreira Sobrinho (Faculdade Ateneu)
Mirtes Amorim (Filosofia – UFC)

Tarde: 14:30h
Mesa-redonda 2: O debate sobre cotas na UFC
Abertura e Coordenação: Sandra Petit (Educação – UFC)
Henrique Cunha Jr. (Educação - UFC)
Bernadete Beserra (Educação – UFC)
Pedro Vítor Gadelha Mendes (Sociologia – UFC)
André Costa (OAB-CE) Presidente da Comissão de Combate à Discriminação Racial e de
Defesa das Minorias da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)
Rui Martinho Rodrigues (Educação – UFC) (Debatedor)

sábado, 21 de março de 2009

Promova o FEOP/CE.

*Escrevam pontos para serem discutidos nas reuniões.

quinta-feira, 19 de março de 2009

RESPONDA

*Qual a importância do FEOP para mim, que sou de origem popular?

segunda-feira, 16 de março de 2009

Aqui está nosso e-mail, para quem quiser comunicar-se, deixar recados, sugestões, enfim contribuir e juntar-se a nossa causa.
Tudo em prol das comunidades populares.


feopceara@yahoo.com.br